sexta-feira, 11 de março de 2011

Reggae e religião


                                                      Rastafarianismo
Religião adotada pelos rastafaris que tem como principal meta a volta dos negros para à África (veja sessão rastafarianismo).

Reggae e Religião dados atuais mostram a aversão do povo jamaicano em relação a religião Rastafari: Há umas 3 décadas atrás 80% da população da ilha eram rastas, hoje esse valor está resumido a uns míseros 20% ... Por quê? A ingenuidade do povo está diminuindo, essa é a resposta. Em épocas remotas "indivíduos da igreja católica" vendiam aos crédulos "terrenos no céu"(um simples exemplo entre outros), com direito a uma bela vista e um lindo jardim. Hoje em dia isso é motivo para risos, mas o que me pode garantir que a situação atual em que vivemos não será também para civilizações futuras? Os rituais, as tradições e os costumes fazem com que as coisas se tornem automáticas, mecânicas, algo sem sentido...Se você me pergunta: Quem é Deus? Eu diria: É um espírito perfeitíssimo, eterno e soberano criador do céu e da terra. E você se admiraria: ÓÓÓÓÓÓÓ!!! Pois é, Deus é isso pra mim, quer dizer, eu acho, foi o que me colocaram na cabeça...eu só tinha 8 anos e nem sabia o que significava a palavra soberano!!! Pergunto: Eu sei quem é Deus? Eu senti Deus ao "decorar" essas palavras? Em analogia eu vos pergunto: Poderá um homem que nunca amou, em decorrência dessa sua carência inundar-se em livros, enciclopédias, tratados, tudo relacionado ao amor, e assim saber o que é amar? Não, não. É preciso vivenciar, sentir... Isso é o que ocorre hoje em dia: as pessoas nos implantam coisas que acham serem a verdade sem nos dar a chance de pensar ou questionar. A verdade é que a verdade não muda, ela ultrapassa as eras sem um único grão de impureza, sublime. Uma curta: "No período da colonização a igreja católica considerava o negro uma sub-raça..." Eles são do tipo faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Está nas escrituras: "não julgueis para não seres julgado", Mateus 7,1-10. Legal! O negro hoje em dia é igual a todos nós! Como Deus é bonzinho em "elevar" o negro a igualdade! Pergunto-lhes: Será que já não era? ...

Para se chegar ao criador não existe receita. Se existisse, do jeito que o mundo está hoje, haveria muita gente vendendo-a. É o que fazem as religiões hoje em dia. Pensam que com uns meros gritos de aleluia e certos rituais alcançarão o reino dos céus. Tenho pena desses seguidores, mais ainda de seus líderes e idealizadores (padres, pastores e simpatizantes), os chamados sacerdotes dos valores, devotos do dinheiro (veja "Oh JAH, oh JAH - Tribo de JAH ; sessão letras de músicas). Não sabem que antes de curar alguém, esta pessoa tem que curar-se. Afirmo que não estou generalizando. Não são todos doentes, existem pessoas que merecem ser tirados os "dreadlocks"(tranças rastas), mas chamaria isso de exceção... O que devo fazer para chegar ao transcendental então? Não sei dizer, pois também sou um doente. Mas por vivência e por opinião própria digo que você não precisa ir longe. Como Deus é onipresente, qual o lugar mais próximo de você ele pode estar? Dentro de você... Hoje em dia as pessoas para crerem precisam de coisas concretas, algo que possa ser provado através de fatos empíricos(conhecimento adquirido através dos 5 sentidos). Procuram nos lugares mais inóspitos. Isso porque as convém. Se você perguntar a uma criança qual fruta ela gosta mais entre maçã, morango ou goiaba ela responderá goiaba. Por quê? Por comodidade. Pela preguiça de analisar as possibilidades somos quase sempre atraídos pelo mais fácil, o que exige menos esforço, o menos trabalhoso, o mais versátil. As vezes a verdade pode estar em um leque de opções, outras nem faça parte desse ou outro conjunto universo, ou seja, seria um conjunto vazio(em analogia matemática). Assim também são os adultos ou mais conscientes (se é que posso chamar assim) em certos aspectos. Vão a uma igreja X porque rola umas gatinhas, freqüentam um culto Y porque na hora das músicas evangélicas colocam umas estilo rock, seguem uma religião Z porque a pastoral só cobra 1% de dízimo... a verdade é que estas pessoas que procuram essas "qualidades igregíferas" estão fazendo nada mais que adaptando a igreja ao seu mundo. Estão muito apegadas as coisas mundanas, juntando assim o útil ao agradável. Mas agradável a quem? A você é lógico. O correto não seria agradar a Deus?

A individualidade, o egocentrismo são também características que reinam nesse mundo cheio de iniquidade. As pessoas se esqueceram do próximo. A tecnologia, a evolução urbana fazem com que a vida torne-se uma verdadeira concorrência em que uns vencem e outros não. Independente do resultado, a verdade é que ambos caminham para a derrota. Em meio a tantos pseudo-problemas tornam-se pessoas insensíveis, coração de pedra e o que é pior: se esquecem das coisas mais simples. Não diz bom dia ao padeiro, não fala um muito obrigado, não pedem com licença... podem achar essas frases bestas e supérfluas, mas não sabem a felicidade do outro quando as escuta. Estão preocupados apenas com a sua felicidade, ocupados demais para se preocupar com os outros.

Expus aqui vários problemas que prejudicam a nossa fé e dissertei um pouco sobre a mentalidade atual. Sei que é muito fácil criticar, comentar, expor o problema, o difícil é encontrar a solução... "Viva no mundo, mas não deixe que o mundo viva em você"(OSHO). A verdade é que você deve amar. Se você não consegue amar a si mesmo, ame o próximo, ame alguém, ame algo... mas ame. Só amando você encontrará Deus. Não o procures, assim não acharás. Será como olhar para o chão e não encontrar a moeda perdida. Ela está lá, mas você não a encontra. Quando você desiste e dá o primeiro passo para ir embora acaba chutando a moeda e a encontra a esmo. Deixe fluir, não viva de expectativas e dessa forma a qualquer momento poderá sentir o amor divino. Ao senti-lo você banalizará as coisas terrenas que antes lhe pareciam importantes. Você irá sorrir. É certo que você sorri, mas irá sorrir também ao ver outro sorrindo.:) É tipo que um portal, a chave de São Pedro. Seu espírito julgativo irá embora. Você olhará as pessoas e pensará que está louco por não dar importância as coisas que elas lutam. Elas também te acharão demente. Você irá "desaparecer", sair das estatísticas, te chamarão de morto vivo, mas a verdade é que você estará mais vivo do que nunca, cheio de luz... Com toda certeza eu vos digo que não chegarás ao sublime sem provar o néctar do amor.

Rastafarianismo

Desde o final do século 19, como meio de sobrevivência, os negros se organizavam em grandes grupos, feito tribos ou nações independentes e uma delas, uma nação de "maroons", surgiu um líder, Marcus Moziah Garvey, um pregador evangélico que, depois de começar a misturar política e orgulho racial em seus sermões, por volta de 1927, criou o movimento religioso Rastafari.
Baseado no Velho Testamento, o Rastafarianismo pregava o repatriamento para a África, a Etiópia como a terra prometida e Haile Selassie, coroado como rei em 1928 e proclamado Imperador da Etiópia em 1930, a encarnação de Deus na terra. Selassie, batizado cristão copta como Ras Tafari Makonnem, descendente da linhagem nobre salomônica, originada do rei Salomão e da rainha Makeda de Saba e de Menelik , o 1º imperador etíope, cerca de 1000 anos a.C.
Por trás da pregação religiosa de Garvey, estava o sentimento nativista, a organização política e o desejo de proclamar a independência, conseguida através de um plebiscito em 1062, depois de lutas entre partidos que fomentavam o radicalismo racial, a guerra entre classes sociais, etnias e dissidências religiosas extremistas.
A cultura jamaicana foi feita por um povo oprimido, com notável vocação para o improviso e a sobrevivência em situaçõe extremas. É natural que amúsica produzida na ilha reflita seu engajamento religioso e o fervor libertário contra séculos de pobreza e opressão. A música da Jamaica é também a mistura de extremos convivendo juntos, uma sociedade baseada economicamente na agricultura com a presença sufocante da industrialização, uma organização social primitiva, tribal e miserável em contato com a sofisticada rica e civilizada Inglaterra. Como colônia inglesa, os músicos jamaicanos promoveram um intenso intercâmbio entre a Jamaica e a Inglaterra, levando e trazendo influências.
A partir dos anos 50, a grande colônia estabelecida em Londres criou condições para que a música da Jamaica fosse ouvida e absorvida pelos ingleses. Em Trench Town e Shanty Town, os bairro favelados de Kingston, capital da Jamaica, o sotaque jamaicano e seu idioma musical ficaram tão comuns como em Brixton, bairro londrino onde os imigrantes jamaicanos foram confinados.
Uma versão soft para o rastafarismo.              

O povo prometido uma interpretação muito particular da Bíblia marca o reggae. O rastafarismo, uma - digamos assim - filosofia, é a própria encarnação da anarquia. Sem organização, hierarquia ou fé no poder, os rastas combinaram crenças africanas muito antigas com o cristianismo fundamentalista dos Estados Unidos, em particular a Igreja Batista. Tudo começou com um ex-escravo afro-americano chamado George Liele, que fundou a Igreja Batista na Jamaica do século 17. Nascia aí o rastafarismo, com vários pontos em comum com o judaísmo.

Assim como os israelenses, os jamaicanos sofriam com a discriminação racial e com a impossibilidade de retorno à pátria, o que fez surgir na ilha vários líderes políticos. Um deles, o sindicalista jamaicano Marcos Mosiah Garvey - o mais destacado -, perambulou pelos EUA pregando que Deus era negro. Garvey acreditava que os negros deveriam voltar para a África, de onde tinham sido arrancados para trabalhar como escravos. É dessa época a profecia atribuída a Garvey<, que dizia: ``Quando um rei negro for coroado na África, é sinal que a redenção está próxima.´´ Em 1930, a Etiópia coroou o primeiro imperador negro da África. Ras Tafari Makonnen adotou o nome de Hailé Selassié e o título de ``Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Leão Conquistador da Tribo de Judá.´´ Selassié afirmava ser de uma linhagem sagrada: descendia do casamento do rei judeu Salomão com a Rainha de Sabá. A família de Davi, pai de Salomão, gerou nada menos que Jesus Cristo.

Os rastas vêem Selassié como o novo Messias. A redenção não veio, Selassié não conduziu o povo à terra prometida (África), mas os rastas se proliferaram pela Jamaica. Eles se baseiam numa livre interpretação da Bíblia para justificar o uso da ganja (leia-se maconha). ``Ele se elevou da fumaça de suas narinas´´, prega o Salmo 18:9. Os rastas não cortam o cabelo - daí os dreadlocks - e não fazem a barba. Carne de porco, álcool e tabacos são terminantemente proibidos. A alimentação consiste na I-Tal Food, comidinha feita a base de ervas, raízes e vegetais. Os rastas jamaicanos tiveram sua própria civilização, chamada Sociedade Para A Salvação Da Etiópia. Em 1941, a festa acabou: policiais invadiram a sede da sociedade na colina Pinnacle, em Kingston, destruindo uma senhora plantação de maconha. Os líderes foram presos. Mas os rastas não se deram por vencidos e reconstruíram Pinnacle dois anos depois. A polícia também mostrou sua persistência - o local foi definitivamente demolido em 1954.

A Jamaica se transformou então numa segunda Babilônia, considerada pelos rastas a personificação do mal. Em 1966, Hailé Selassié, em visita à Jamaica, pregou que a imigração para a terra prometida não deveria ocorrer antes da própria ilha fosse libertada. O rastafarismo ganhou um perfil político, com a participação - fracassada - do Black Man´s Party nas eleições no ano seguinte. Mas a tentativa não foi em vão: nasceu daí a Rastafarian Moviment Organization, que compilou grupos ligados ao culto e montou o jornal mensal Rasta Voice.

Só que nenhum veículo de informação se deu melhor do que as pregações musicais de Bob Marley e cia. Nos anos 70. Hoje os rastas não têm a mesma popularidade entre os jamaicanos. Mas eles ainda são a marca registrada da ilha, com seus cânticos e os inconfundíveis dreadlocks.
 

terça-feira, 8 de março de 2011

Edson Gomes

Nascido em Cachoeira, a 120 km de Salvador, Edson Gomes pensava em ser um craque de futebol. Aos 16 anos, porém, a tendência musical foi mais forte e ele abraçou a carreira artística, ao ganhar o 1º lugar em um festival estudantil do colégio estadual de sua cidade natal. A música era "Todos Devem Carregar Sua Cruz". As dificuldades do inicio da carreira fazem o jovem Edson Gomes abandonar os estudos e lançar-se no mercado de trabalho.
Edson parte para São Paulo em 1982 e se emprega no setor de construção civil. Paralelamente, o cantor tece seu caminho musical: grava um compacto simples, como melhor intérprete do Festival Canta Bahia, e um outro pelo Troféu Caymmi, quando ganhou com a musica "Rasta".
Seis anos depois, em 1988, gravou o disco Reggae e Resistência, de onde saiu seu primeiro hit nacional: a romântica "Samarina". Nesse trabalho já estava delineado seu estilo: um roots reggae engajado, profundamente inspirado por Bob Marley e Jimmy Cliff. Foi o primeiro disco lançado pela EMI (Electric and Musical Industries Ltd).
Em 1990, lança seu segundo disco, Recôncavo. Em 1992, sai o terceiro LP, Campo de Batalha. O sucesso se espalha pelo Nordeste e pelo Brasil. Em 1996, Edson abre o show de Alpha Blondy em Salvador, realizado no Costa Verde Tênis Clube, onde tocou para quase 22.000 pessoas que cantaram suas musicas. Foi o maior evento de reggae do ano na Bahia.
O quarto disco, Resgate fatal, chega em 95, com sucesso absoluto de vendas e de rádios, emplacando a canção "Isaac". Apocalipse, lançado em 1999, traz músicas contundentes como "Camelô" (Edson Gomes / Zé Paulo Oliveira), "O País É Culpado" e "Apocalipse" (também do autor); porém, Edson explora seu lado romântico em canções como "Perdido de Amor" (que chegou a ser gravada pela Timbalada), "Amor Sem Compromisso", "Me Abrace" e outras. Seu mais recente álbum foi lançado no ano passado e se chama Acorde, Levante e Lute.
No mesmo ano de 1999, Edson deixa a gravadora EMI, que resgata os sucessos antigos do reggaemen, lançando-os na coletânea dupla Meus Momentos, com grande aceitação do público.
O cantor tem uma legião fiel de seguidores, devido aos dramas sociais do cotidiano, embora não tenha uma grande fama nacional, devido a suas críticas a vários setores da sociedade. Em 2001, lançou seu primeiro disco independente, Acorde, Levante e Lute.
Seu trabalho mais recente é Ao Vivo em Salvador, seu primeiro CD e DVD ao vivo

Mulheres Regueiras* Dia 8 De Março Dia Internacional Da Mulher

Dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, um dia para relembrarmos nossas lutas e comemorarmos nossas conquistas. É nossa voz cada vez mais ativa perante a sociedade.
A música é um dos campos onde as mulheres atuam e conseguem um destaque especial. No reggae não poderia ser diferente. Temos representantes que vêem na música a melhor forma de expressão, de contribuição e valorização da mulher.
Logo no começo da história do Reggae, quando os músicos se reuniam em estúdios, como Studio One, muitas mulheres já estavam presentes. Nos anos 60, o reggae estava tomando forma e muitos grupos vocais femininos, como The Gaylettes e The Soulettes, formaram-se nesse período. Marcia Griffiths e Judy Mowatt, eram as principais cantoras do gênero na Jamaica anos antes de se juntarem com Rita Marley para compor as I-Threes, grupo que depois acompanharia Bob Marley & The Wailers por muitos anos.

Confira +:
-That’s the way (Live at Sunsplash 81)
http://www.youtube.com/watch?v=rLnQ9T2M9QI


O marco dessa empreitada feminina na cena reggae foi o LP “Black Woman” de Judy Mowatt, que foi o primeiro disco cantado e totalmente produzido por uma mulher, além do seu disco “Working Wonders” que foi o primeiro álbum de reggae feito por uma mulher a ser nomeado ao Grammy (1985).
Confira + :
- Black Woman with the Ligth of Love
http://www.youtube.com/watch?v=UQ04vX_R5c4


Barbara Jones
Barbara começou no início da década de 70 e depois de muitos sucessos lançou o LP "The Best of Barbara Jones", o qual foi remasterizado e relançado em 1994 com o nome de "For Your Ears Only". Recentemente, sabe-se que Barbara Jones converteu-se e pôs início à fase gospel de sua carreira. Como dito anteriormente, o disco For Your Ears Only, reúne alguns dos maiores sucessos de Barbara Jones, e é uma ótima apresentação da carreira da cantora. Vale a pena curtir!

Confira + :
- Black Woman with the Ligth of Love
http://www.youtube.com/watch?v=UQ04vX_R5c4


Hortense Ellis
Em 1959, Hortense Ellis lançou-se no mundo da música, com uma faixa escolhida pelo seu irmão mais velho: Alton Ellis. Em 1964 já estava levando o título de melhor cantora Jamaicana. Foi no período do Rocksteady que lançou um de seus maiores sucessos, ‘I'm Just A Girl’, proveniente do Studio One, uma adaptação da música I'm Just A Guy, de Alton. Nos anos 90,foi diagnosticado um câncer na garganta. Ela faleceu em 18 de outubro de 2000, aos 59 anos.

Confira+:
- I'm just a girl
http://www.youtube.com/watch?v=0X0iUa0a5xs


Marcia Griffiths
Simplesmente a imperatriz do Reggae! Pra quem não sabe, entre 1974 e 1981, ela participou das I-Threes, trabalhando junto a Bob Marley and The Wailers, um momento muito importante em sua carreira. “ Palavras não são suficientes para expressar minha experiência com as I-Threes and Bob Marley and The Wailers”, diz Marcia. Mas ela se destacou mesmo na sua carreira solo. Hoje, com 40 anos de carreira, continua nos mais altos patamares da música jamaicana, ainda mostrando o mesmo bom desempenho de sempre. “Minha música viverá, não só pelo dinheiro, mas pela satisfação que eu obtenho de fazer o trabalho que eu amo, isso é o que realmente me mantém aqui todos os dias”.

Confira+ :
- All my life
http://www.youtube.com/watch?v=cAgOhgVtT0E&feature=related



Atualmente
*Sister Nancy, nascida em Kingston, Jamaica, é uma dj de dancehall e cantora. Ela é a primeira dj feminina original de dancehall. Uma das músicas mais famosas dela é a "Bam Bam".
Confira + :
- Bam bam LIVE @ Dub Club, L.A
http://www.youtube.com/watch?v=lNzPjqIs7AA&feature=related


Cecile(Rainha do Dancehall)
Canta com o grupo Propagand'JaH (reggae dancehall) desde 2002 e eventualmente com o Cool & ruff sound.
Confira +:
- Ms Cecile
http://www.youtube.com/watch?v=hkg2-CRA2GE&feature=related



Tanya Stephens(Pop Star do Reggae)
Ela é versátil. Muitas de suas canções falam de festas e bailes, mas seus maiores hits foram todas sobre relacionamentos. Ela também inclui questões sociais.
Confira + :
- It’s a Pity (with lyrics)
http://www.youtube.com/watch?v=b5paJp4BUDA



Etana
*Etana que começou como Backing Vocal da Banda Richie Spice e teve tanto sucesso com os dois shows fora da jamaica como backiing vocal que a própria banda pediu para ela seguir carreira solo.
Confira +:
- I am not Afraid
http://www.youtube.com/watch?v=jI7Y1SXPNXI&feature=related



Dezarie
Nascida em St. Croix, nas Ilhas Virgens Americanas.. Recebeu o prêmio Best New Female Reggae Artist (Melhor Revelaçao Feminina do Reggae) em Atlanta. Possui dois discos em sua carreira, Fya de 2001 e Gracious Mama Africa de 2003.
Confira+ :
- Don’t Cry
http://www.youtube.com/watch?v=i1i8SCwX2cs&feature=related


Alika
Alika lidera o reggae roots dancehall latino. Letras claras e simples que falam de respeito, dignidade, opressão, a vida nos países do terceiro mundo e os problemas que vivem nos bairros.
Confira +:
- Galang
http://www.youtube.com/watch?v=Dw4rtERX0zw&feature=related


Outros Nomes Reggae:

African Princess, Althea and Donna, Angeleta, Barbara Jones, Bavy Mack, Della Humphrey, Diana Heron, Elaine Moore, Fabian Cooke, Flora Adams, Jay Tees, Joy White, Joyella Blade, Karen Mark, Marcia Aitken, Marie Pierre, Sisters Webber (Marlene & Cynthia), Martha Velez, Nora Dean, Paula Clarke, Paulette, Shella Record, Sister Africa, Sister Bell, Sister Stern, Sonia Spence, Stephanie Samuels, Tit Collins, Veronica Adams, Alaine, Alika, Claudelle Clarke, Donna Marie, Desarie, Etana, Eve & Dawn Penn, Joyce Bond ,Judy Boucher,Lady Passion,Lady Saw, Lady V, Malica, Natasha, Nina Sky, Cecile(rainha do dancehall), Queen Omega, Sasha, Tricia & The Super Sonics, Tania Stephens, Yona,Zoe.


    Jah Bless*

domingo, 6 de março de 2011

Dreadlocks Saiba Mais

Dreadlocks



  • As ideias debaixo das mechas

    Cabelo dreadlock, é um signo visual que o povo aprendeu a associar aos rastafaris tanto quanto o reggae, as roupas coloridas e a imagem de Bob Marley. Entretanto, a moda e os mídia globalizantes, com sua capacidade de apropriação de estilos, espalharam os dreads entre tribos urbanas que, muitas vezes, nada têm em comum com o rastafarianismo. Na Jamaica, a maioria dos "dreads" que circulam pelas ruas e que chamam a si mesmos de rastafaris não são verdadeiramente rastafaris. É uma situação que lembra o ditado popular: "O hábito não faz o monge"... Nem os cachos fazem um rastafari.
    Em muitos casos, os signos visuais do rastafarianismo servem àqueles que defendem o uso irracional da maconha como mero recurso de "diversão". Outros, adotam a imagem do rastafari como um recurso de afirmação pessoal que supostamente pode contribuir para "salvar" da pobreza os jamaicanos que vivenciam o cotidiano dos afro-descentes pobres e esquecido dos poderes públicos que sonham em migrar para uma "terra prometida", uma África ou uma América que, acreditam, estão cheias de oportunidades de vida melhor; mas a essência do rastafarianismo não está nas roupas, nos cabelos ou em um baseado do tamanho de um charuto. A alma do ser rastafari pertence ao amor universal ensinado pelo Cristo Jesus há mais de dois mil anos atrás.
    Os dreadlocks não são sequer originários da Jamaica. Os cabelos crescidos em mechas densas são usados na África e na Índia desde a antiguidade Bíblica e pré-Bíblica. Na África, são vistos em várias tribos, como os Masai, do Kênia. Os guerreiros desta tribo usam ainda hoje os cabelos no estilo dread, que tingem de vermelho usando corantes extraídos de raízes. Na Jamaica, as cabeleiras dreads começaram a ser cultivadas depois da extinção da escravatura. Os ex-escravos adotaram o estilo como desafio e afirmação cultural diante da sociedade jamaicana de origem européia. O estilo era denominado de "Natty Dreadlock". Mais tarde, os rastafaris, seguidores do pensamento do imperador etíope Haile Selassie, começaram a usar os dreads como oferenda e voto de fé Nazarena (cristã ortodoxa).
    Na Índia, os dread também são usados há milênios, especialmente pelos saddus, ou "homens santos", praticantes da ioga, muitos deles usuários da cannabis. Em Trinidad-Tobago, a cultura rastafari foi fortemente influenciada por elementos da tradição indiana. Ali, durante o período colonial, eram indianos boa parte dos migrantes recrutados para o trabalho na lavoura. O encontro com os africanos resultou em um sincretismo de costumes que hoje compõem um colorido cenário cultural afro-indiano-católico-cristão que, mais recentemente, foi enriquecido com o estabelecimento de uma comunidade rastafari nas ilhas. Para o verdadeiro rastafari, não cortar os cabelos é como um tributo a Deus (assim como cortar os cabelos também é um tributo a Deus oferecido por padres e freiras católicos na ocasião em que fazem seus votos). Os rastafaris acreditam que o crescimento natural dos cabelos é um preceito bíblico, contido no Levítico 21:5 - Sobre a Santidade Sacerdotal: "Os sacerdotes não rasparão a cabeça nem os lados de sua barba e não farão incisões em sua carne."
    Outra inspiração para o cultivo dos dreads é Sansão, o herói bíblico, tido como um nazareno que usava dreadlocks. Muitos rastafaris crêem que assim como Sansão, sua força está nos cabelos e cortá-los seria promover a própria fraqueza. Diz o Livro Juízes 13:5 - "A navalha não tocará sua cabeça porque esse menino é nazareno de Deus desde o seio de sua mãe." Em 16:17, é o próprio Sansão que revela inadvertidamente a Dalila: "Sobre minha cabeça nunca passou a navalha porque sou nazareno desde o seio de minha mãe. Se me for raspada a cabeça, a minha força me abandonará e serei então fraco como qualquer homem."
    Além disso, os escravos jamaicanos que chegavam à ilha com cabelos longos eram submetidos ao corte das mechas em um procedimento considerado humilhante. A cabeleira também é uma referância à juba do leão, animal símbolo de poder e coragem na cultura rastafari, em especial, o Leão de Judah, um dos títulos entre os que são conferidos aos imperadores etíopes. Haile Selassie, que não usava dreads, ao contrário, seu cabelo tinha corte militar, ia além da admiração e mantinha leões em seu palácio como animais de estimação.
  • sábado, 5 de março de 2011

    Sobre Dub

    Dub

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

  • O dub surgiu na Jamaica no final da década de 1960. Inicialmente era apenas uma forma de remix de músicas reggae, nos quais se retirava grande parte dos vocais e se valorizava o baixo e a bateria. Muitas vezes também se incluía efeitos sonoros como tiros, sons de animais, sirenes de polícia, etc. Hoje em dia o ritmo dub é considerado um estilo musical, não mais apenas uma forma de remix.

    Caracterização

    O dub é caracterizado por ser uma versão de músicas existentes, tipicamente enfatizada pelas batidas da bateria e as linhas arrojadas de baixo. As trilhas instrumentais são saturadas de efeitos processados (delay e reverb) aplicados a pedaços da letra e em algumas peças da percussão, enquanto os outros instrumentos passeiam entrando e saindo da mixagem, e algumas vezes do tempo da música. Uma outra característica do dub é o baixo encorpado com tons bem graves. A música incorpora, além de efeitos processados, outros ruídos como cantar de pássaros, trovões e relâmpagos, fluxo de água, e algumas inserções de vocais externos; pode ser mixada ao vivo por DJs, aumentando o grau de detalhes sonoros.

    Versões instrumentais

    Essas versões são geralmente instrumentais, algumas vezes incluindo trechos de vocais da versão original. Freqüentemente essas faixas são usadas por toasters (espécie de oradores) em rimas expressivas e de grande impacto com letras aliteradas, que são chamadas de remixes de DJs. Como oposto da terminologia hip-hop, no dub quem comanda o microfone é chamado de DJ (também chamado de MC – Microfone Commander ou Master of Ceremony), enquanto quem escolhe as músicas e opera os toca-discos é o seletor.

    Economia

    A maior razão da produção de várias versões é a economia: um produtor pode usar uma gravação própria para produzir inúmeras versões dentro de uma única sessão de estúdio. Essas versões são também uma oportunidade para exercitar o lado criativo do produtor e do engenheiro de som. Normalmente essas versões eram lançadas no lado B dos singles, enquanto o lado A era exclusivo para o lançamento de hits.[1]

    Principais Artistas

    O produtor King Tubby é considerado o pioneiro do dub. Lee "Scratch" Perry talvez seja o nome mais famoso, enquanto o inglês Mad Professor é um dos maiores produtores atualmente.
    Mrom é o autor da versão dub de "One Love", de Bob Marley. Inclui duas versões diferentes, com modificações leves (LSD Version) e pesada (Extra Lysergic).
    Listagem dos principais artistas internacionais
    Augustus Pablo
    Asian Dub Foundation
    Bandulu Dub
    Burning Babylon
    Bush Chemists
    De Facto
    Doctor Echo
    Dreadzone
    Dub Division
    Dub Is A Weapon
    Dubmatix
    Dubconscious
    Dub Deluxe
    Dubfire
    Dub Is A Weapon
    Dub Trio
    Dub Division
    Dub Wiser
    Fat Freddy's Drop
    Harry Mudie
    High Tone
    Kanka
    Katchafire
    Keith Hudson
    King Earthquake
    King Tubby
    Jah Shaka
    Joe Gibbs
    Linton Kwesi Johnson
    Prince/King Jammy
    Mad Professor
    Mikey Dread
    Ott
    Prince Far I
    Satori
    Scientist
    Lee "Scratch" Perry
    Salmonella Dub
    Sly and Robbie
    Vibronics
    Yabby You
    Zion Train
    Eek-A-Mouse
    Alpha & Omega

    Dub no Brasil

    As primeiras canções em ritmo dub feitas no Brasil foram lançadas pela banda Paralamas do Sucesso, no disco Selvagem?, em 1986. Eram as músicas "Teerã Dub" (versão dub de "Teerã") e "Marujo Dub" (versão dub de "Melô Do Marinheiro").
    Na década de 90 mais bandas visitaram o estilo.
    Em 1994, a banda carioca O Rappa lançou seu álbum de estréia, que trazia canções dub. O estilo da banda traz bastante influência do dub, principalmente nos shows, onde fazem ao vivo versões dub de suas canções.
    Outra banda bastante influenciada pelo dub foi Chico Science & Nação Zumbi. Embora possa ser difícil identificar quais canções da banda trazem influência de dub, ela é bastante evidente em faixas como "Côco Dub" e "Dubismo".
    Em 1999, a banda Cidade Negra lançou o álbum Dubs, talvez o primeiro álbum lançado no Brasil só com músicas em ritmo dub. O disco vinha acompanhado da compilação chamada Hits, que trazia relançamentos das canções de maior sucesso dos discos anteriores. Nos discos posteriores da banda, várias canções passaram a ter bastante influência do dub.
    Outras bandas que lançaram músicas em ritmo dub no Brasil foram Djambi, Echo Sound System, Canamaré, Skank, Reggae B, Iriê (com versões dub remixadas por Ricardo Vidal - técnico de som do Rappa - e Nelson Meirelles - integrante do Digital Dub e quem produziu os dois primeiros discos do Cidade Negra). Também as bandas gaúchas Profetas de Zion e Ultramen (com as canções "Estrada Perdida Dub" e "Máquina Do Tempo Dub"), e o grupo de rap Face da Morte.
    Recentemente surgiu um certo interesse pelo dub no Brasil, o que fez surgirem algumas bandas especializadas nesse estilo, como Dubtribe Sound System.
    Scracho e Forfun são duas bandas da atualidade que têm começado a incluir o Dub em seu rock.
    No Rio de Janeiro, o primeiro sound system especializado em dub foi o Digitaldubs, criado em 2001 por MPC, Nelson Meirelles e Cristiano Talkmaster. Na Bahia, o dub é representado pela banda Dubstereo Sound.

    Dub em Portugal

    Em Portugal, o dub apareceu discretamente, tomando apenas nos últimos anos um lugar de larga escala no cenário musical português, em grande parte graças ao hipe que se gerou no grande público em torno do reggae.
    Contudo muitas bandas já incorporavam elementos dub nas suas músicas. Bandas como Blasted Mechanism, Primitive Reason, Kussondulola há mais de uma década que se afirmam inspirarem-se no dub para a criação das suas músicas.
    Atualmente, esta vertente musical é seguida por bandas como Three and Quarter, Green Echo, Bandulu Dub e Rising Echo.
  • sexta-feira, 4 de março de 2011

    Um Pouco Sobre Ska

    Ska

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


  • Ska é um gênero musical que teve sua origem na Jamaica no final da década de 50, combinando elementos caribenhos como o mento e o calipso e estadunidenses como o jazz e rhythm and blues americanos. Foi o precursor do rocksteady e do reggae. Suas letras trazem sinais de insatisfação, abordando temas como marginalidade, discriminação, vida dura da classe trabalhadora, e acima de tudo a diversão em harmonia.

    História

    Historiadores da música tipicamente dividem a história do ska em três períodos:
    1 - A cena original da Jamaica, da década de 1960 chamada de primeira onda;
    2 - A segunda onda conhecida por era two tone iniciada no final da década de 70 na Inglaterra, em torno do selo de mesmo nome criado por Jerry Dammers, tecladista do The Specials;
    3 - A terceira e mais atual onda ska, iniciada na década de 80 com os gêneros de fusão ska punk e ska jazz.

    Primeira onda

    As origens do ska remontam o final dos anos 50. Os produtores mais importantes da Jamaica, Duke Reid e Clement "Coxsone" Dodd, viajavam assiduamente aos Estados Unidos em busca de novos discos gravados por lá. Entre os dois existia uma feroz concorrência, já que ambos eram donos de sound systems, que eram caminhões equipados com microfones e alto-falantes, usados para fazer festas na rua. A rivalidade entre os dois produtores chegou ao ponto de um mandar sabotadores (dancehall crashers) a festa que o outro organizava. Quando o R&B saiu de moda nos Estados Unidos, houve uma importação massiva de discos para a Jamaica, obrigando os produtores locais a buscar uma solução, já que os discos que eles traziam deixaram de ser "raridade". A solução do problema foi produzir suas próprias gravações com músicos locais.
    Há várias versões de como inventou-se o ska. A mais conhecida é a que tem Cecil Campbell (Prince Buster) como protagonista e conta que ele pediu ao seu amigo Jah Jerry (que mais tarde tocaria nos The Skatalites) que compassasse o ritmo do R&B, fato que deu como resultado o famoso som de guitarra que todos conhecemos. O autor da palavra ska foi o baixista Cluet Jonhson, que saudava todos os seus amigos dizendo "Hey Skavoovee". Além disso, a pronúncia da palavra assemelha-se ao ritmo da guitarra.
    Uma das primeiras canções de ska gravada foi, "Easy Snappin" do pianista Theophilus Beckford em 1959, ano correspondente a primeira tiragem produzida por Coxsone no Federal Studios. A banda que acompanhou o pianista era formada, entre outros, pelo já mencionado Cluet Jonhson e Roland Alphonso, que depois faria parte dos Skatalites. O maior sucesso de toda a história do ska foi "My Boy Lollipop" de Millie Small, adaptada ao estilo por Ernest Ranglin. A versão era cantada por Barbye Gaye e vendeu 7 milhões de cópias ao redor do mundo e possibilitou ao ska poder ascender a outros países.
    Os Skatalites foi uma das primeiras bandas de ska, formada oficialmente em 1964, fazendo sua primeira apresentação em um festival no Hit-Hat Club. Após o festival, a banda gravou seu primeiro álbum Ska Authentic e começou a viajar pelo país fazendo festivais acompanhando diferentes cantores, dentre os quais Jackie Opel, Lord Tanamo e Laurel Aitken.
    Depois do sucesso da cantora Millie Small com "My Boy Lollipop", realizou-se um festival para a televisão estadounidense intitulado This is Ska, onde tocaram ao vivo os Maytals, Jimmy Cliff, Monty Morris, entre outros. A banda acompanhante era Byron Lee & The Dragonaires, não por que tocava melhor que os Skatalites, senão por que estes últimos eram rastafaris e sua "aparência" não era desejada para o público americano. Em 1964, os Skatalities conseguem por no top ten britânico a música "Man in the Street".
    Além dos Skatalites, dentro e fora da Jamaica, também destacavam-se:
    Owen Gray, o primeiro jamaicano a gravar um disco de R&B, Please Don't Let Me Go. Também foi o primeiro a gravar um disco de ska na Inglaterra, Darling Patricia, acompanhado por Carlos Malcom and his Afro-Jamaican Rhytms.
    Derrick Morgan, conhecido em sua época por suas loucuras, escreveu uma canção "Foward March" na qual descrevia o otimismo geral da Jamaica ao haver obtido a independência em 1962. No ápice de sua carreira manteve uma guerra midiática com Prince Buster, já que este gravou uma música insultando-o. Derrick respondeu-lhe e assim seguiram com uma sequência de canções um contra o outro. Na verdade, os dois eram muito amigos e tudo havia sido uma estupenda campanha publicitária, que terminou com um festival onde cantaram os dois diante de uma multidão descontrolada.
    Laurel Aitken, nascido em Cuba, emigrou com sua família para a Jamaica quando ainda não havia completado doze anos. Sua carreira começou no fim dos anos 50 e seu repertório ia desde o boogie até o calipso, passando pelo R&B. No início dos anos 60 foi apelidado de The Godfather of Ska (o padrinho do ska) já que o single "Litle Sheila"/"Boogie in my Bones" foi o primeiro sucesso ska que se manteve no primeiro lugar durante onze semanas. Mudou-se para a Inglaterra, onde fundou a comunidade jamaicana em Brixton. São destacáveis seus trabalhos na época do rocksteady e posteriormente do skinhead reggae, depois deste desaparecer por um tempo. Laurel faleceu em 2005 de enfarto.
    Prince Buster, trabalhava na soundsystem de Coxsone e abandonou-lhe para montar a sua própria, que se chamou The Voice of the People, tinha os melhores sons, mas nunca pode superar a concorrência de Duke Reid. Mais tarde passou a trabalhar numa estação de rádio chamada RJR e lançou-se como produtor e posteriormente como cantor. As letras de suas músicas refletem o modo de ver a vida pelos olhos de um rude boy. The Wailling Wailers, formado por Peter Tosh, Bunny Wailer e Bob Marley, gravaram seu primeiro single em 1962, com o título "Judge Not". Isto graças a
    Jimmy Cliff, amigo de Bob Marley, que apresentou-lhe a Leslie Kong, um dos produtores mais importantes da Jamaica. A música com a qual eles chegaram a fama foi "Simmer Down" onde a banda acompanhante era The Skatalites.

    Ska no Brasil

    Os primeiros passos do ska no Brasil remontam à época da Jovem Guarda, com a releitura de sucessos jamaicanos por nomes como Renato e seus Blue Caps e Wanderléia. Contudo, poucos se davam conta de que aquilo se tratava de ska.
    Nos anos 80, o ritmo começa a ter uma maior divulgação - principalmente graças aos Paralamas do Sucesso, que sempre apostaram muito no ritmo, em especial nos álbuns Selvagem? e O Passo do Lui. No meio das bandas de rock nacional que faziam sucesso na época, surgiu o Kongo, que realmente podia se proclamar uma banda de ska. O grupo teve CD produzido por Bi Ribeiro, baixista do Paralamas, e "Biquíni Defunto" chegou a ter boa execução na rádio. Mas a banda não conseguiu construir uma carreira realmente de sucesso, perdeu visibilidade e passou por longos períodos de recesso, apesar de ainda continuar na ativa.
    Apenas no fim dos anos 90 surgiu uma leva de bandas nacionais de ska que conseguiu algum espaço. A Paradoxx lançou a coletânea Ska Brasil, com nomes como Skamoondongos e Mr. Rude. O Skuba teve dois CDs lançados e chegou a conseguir boa execução de suas músicas nas rádios e na MTV. Também os cariocas Los Djangos lançaram CD pela WEA - e assim como o Kongo, foram produzidos por um integrante dos Paralamas, o baterista João Barone.
    Porém, esta nova onda do ska não conseguiu um desenvolvimento maior; o Skuba acabou, o Djangos passou um tempo parado antes de retornar fazendo um som com outras influências e nenhuma outra banda conseguiu ir em frente com sucesso. Atualmente, novas bandas de ska continuam procurando espaço no underground em todo o Brasil, em sua maioria influenciadas por bandas do ska tradicional e suas variantes mais próximas, como o King´s Tone (Curitiba), e da terceira onda do ska internacional. Entre elas, podem-se citar Móveis Coloniais de Acaju, E a Vaca foi pro Brejo, Bois de Gerião, Coquetel Acapulco, La Bamba, Maleducados, Firebug, Sapo Banjo, Skambo, Lucky Ska Walker, El Cabong, Walligator, Caravana2k, Zé Oito e Radio Ska, Aniska, Satélites na Babilônia, entre outras.
    Apesar do ska não ter se consolidado como um ritmo conhecido no país - a bem da verdade, a maioria das pessoas simplesmente não sabe do que se trata - boa parte das bandas de pop rock nacional de sucesso têm algum ska entre seus hits. Paralamas do Sucesso, Skank, Ultraje a Rigor, Titãs, Kid Abelha, Los Hermanos, Capital Inicial, Charlie Brown Jr. - todas já passearam pelo estilo em algum momento. Até mesmo o Legião Urbana gravou um ska ("Depois do Começo", do álbum Que país é Esse?). O primeiro álbum dos Engenheiros do Hawaii, Longe Demais das Capitais de 1986, também lembra muito o ska.
    No punk rock, bandas como o Inocentes, foram das primeiras bandas a tocarem ska no brasil ("Não Acordem a Cidade" de 1981, que foi gravada no álbum Pânico em SP de 1986).
  • O Reggae

    O Reggae



  • Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    O Reggae é um estilo de música originário da Jamaica. Bob Marley, cantor e compositor, é o ícone deste estilo musical. Em sentido mais amplo, Reggae pode referir-se a outros ritmos como ska, rocksteady, dub, dancehall e ragga.

    Um dos símbolos mais óbvios do reggae são as cores

    A cor vermelha simboliza o Triunfante Moviento dos Rastafaris, representando também o sangue dos mártires que existem na história dos rastas. O preto, representa a cor dos africanos, dos quais descendem 98% dos jamaicanos. O verde, representa a beleza da vegetação da Etiópia e da terra prometida. O amarelo é usado para simbolizar a abundância da sua terra natal.
    Original da década de 60, o ritmo divide-se em dois subgêneros, o "roots reggae" (o reggae original) e o "dancehall reggae", que é originário da década de 70. O reggae é constantemente associado ao movimento rastafari, que, de fato, influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 70 e 80. De qualquer maneira, o reggae trata de vários assuntos, não se restringindo à cultura Rastafari, como o amor, o sexo e principalmente a crítica social.

    Origem

    Rastafari é um movimento religioso que proclama Rei Selassie I, imperador da Etiópia, como Jah (Deus para Rasta) reencarnado. Esse termo advém de uma forma contraída de Jeová encontrado no salmo 68:4 na versão da Bíblia do Jams, e faz parte da trindade sagrada o Messias prometido. O nome Rastafari tem sua origem em Ras (duque ou chefe) Tafari (príncipe da paz) .
    Makonnen, o nome de Haile Selassie I antes de sua coroação. O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses negros.
    Em meados dos anos 30, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassie como o único monarca Africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e o conquistador do Leão de Judá.
    Alguns historiadores afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de idéias religiosas, vide a Guerra de Canudos e Guerra do Contestado, as quais tiveram seus respectivos líderes messiânicos.
    Outros fatores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da Maconha ou Erva, aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador Jamaicano Marcus Garvey (também freqüentemente considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural.
    O movimento é algumas vezes chamado Rastafarianismo, porém alguns Rastas consideram este termo impróprio e ofensivo. O movimento Rastafari se espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do Reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de Reggae jamaicano Bob Marley.
    Em 2000 haviam aproximadamente 1.000.000 de seguidores do Rastafaris pelo mundo. Por volta de 5% dos Jamaicanos se identificam com Rastafari. Muitos dos Rastafari são vegetarianos, ou comem apenas alguns tipos de carne, vivendo pelas leis alimentares de Levítico e Deuteronômio no Antigo Testamento.

    Significado do nome

    O nome reggae surgiu por causa do som que faz na guitarra. O "re" seria o movimento pra baixo, e o "gae", o movimento pra cima. O mesmo acontece com o ska, o nome é derivado do som que é reproduzido na guitarra. Dizem também que tudo sucedeu quando Zé Rocha estava a fumar talocha no S.Bartolomeu, em Lagos, começou a bater com as mãos nas arvores a fazer barulho.

    O Reggae e a Sociedade

    Uma das características que podem caracterizar o reggae é a crítica social, como por exemplo cantar a desigualdade, o preconceito, a fome e muitos outros problemas sociais pra tentar desviar os olhos do povo pra isso, um modo de alertar e incentivar o povo a se mobilizar contra seus problemas.





  • terça-feira, 1 de março de 2011

    Espaço Galera Reggae


    Esse grupo é demais, harare dread  em recife na rua da moeda.




    Vanessa e Nhal rasta, no bar do reggae antes do show de vibrações.


    Galera de recife, curtindo a vibe. Vanessa, thalisson, Jéssica, Jéssé e Thiago.

    Vanessa e Jéssica e companhia. 
    Selando a paz. 

    Vanessa, Jéssica Thalisson, Milena e Jessé e companhia.
    Thalisson e o rasta tecladista da banda harare dread..
    Jéssica e seu amigo.
    Baixista, fazendo o chão pegar fogo.
    Vanessa e Jéssica. Curtindo a vibe

    Vanessa e Thalisson 
      Vanessa, Thalisson e o mago. Curtindo o show de vibrações.
    Jessé, o mago,thalisson vandelson e felix  esquentando antes de ir ao show de vibrações
    Vanessa e eder no bar do reggae na rua da moeda 
     Nossa bandeira , essa é a vibe em recife!!!