segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Soraia Drummond

Soraia Drummond premiada pelo Rumos Itaú 2010

É com grande alegria que informo aos amigos que respeitam e valorizam o trabalho  de Soaraia Drummond  á premiação no Rumos Itaú 2010, categoria Música/mapeamento. Musiquei o poema Navio Negreiro do nosso grande Castro Alves. Dancehall da pesada! Pedrada!
Obrigado a Deus e aos que  há  incentivaram! foi  a única baiana premiada. Por um lado isso é motivo de orgulho, mas por outro fico triste em perceber como estamos em desvantagem diante a quantidade de premiados da região sul do país...
Que este seja um começo de grandes mudanças!

Resultados Rumos Música 2010-2012
Música
Dos 2.699 inscritos, 74 foram selecionados. Mantendo a finalidade de mapear, apoiar e difundir o trabalho de músicos de todas as regiões do Brasil, esta quarta edição abriu edital nas categorias: Coletivo, Infantil, Homenagem e Mapeamento.

Nesta edição da Carteira Homenagem, cada inscrito apresentou uma música composta com base na utilização de um ou mais dos fonogramas e do texto listados: “Seis Pequenas Peças para Violoncelo”, de Rogério Duprat; “Só Esperança Ficou”, de Elpídio dos Santos; e “Navio Negreiro”, de Castro Alves. Foram 112 inscritos e 7 selecionados. Cada contemplado terá uma animação digital desenvolvida exclusivamente para a música apresentada.


A música Estamos em pleno mar foi escrita, arranjada e produzida por Soraia Drummond especialmente para o concurso Rumos Itaú 2010, gravada e mixada no Ital Studio Salvador - BA.
Esta canção inspirada no poema Navio Negreiro de Castro Alves retrata a diáspora negra em todos os seus aspectos, unindo a musica jamaica com a poesia do baiano Castro Alves que conta a brutalidade com que os africanos foram arrancados de sua terra para serem espalhados pelo mundo.
O resultado é a evolução cultural de todas as raças que se tornam uma só através da miscigenação dos povos de todo o globo. Voltamos ao começo de tudo!

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Soraia Drummond - Na Radio Jamaica Brasileira
Progama: Big Chunes :: Ao Vivo De Salvador/BA
Dia (s) da semana / Horario: Todas as Segundas Feiras :: De 12h As 14h , E  Tudo  isso Retransmetindo ao Vivo   No Blog Neto Regga e Spunk Roots
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sábado, 29 de janeiro de 2011

História De Don Carlos

      O dia 29 de Junho de 1952 teve um brilho especial. Nascia Euvin Spencer, no distrito de Waterhouse - Kingston - Jamaica. Don Carlos, como é mais conhecido pelos seus fãs teve uma infância bastante difícil. O local onde o ídolo nasceu (o mesmo que ainda mora), era marcado pela criminalidade (às 6 da tarde, nem os Taxis se arriscavam a trafegar). Don Carlos ganhou o apelido de "Don" (que significa na Jamaica alguém respeitado, temido) graças à popularidade conquistada na comunidade, onde mesmo com a violência amedrontando toda a população, ele caminhava pelas ruas em qualquer horário sem ser importunado. Em 1965, Don Carlos fez a sua primeira gravação no "Federal Studios" em Kingston.
    O artista ganhou fama internacional a partir de 1983, quando o DJ Ken Williams começou a promover shows com outros grandes nomes como Eek- a- Mouse e Chalice para milhares de pessoas no Colégio de Manhattan em Nova York. Desde então a sua música o levou à África, Europa, América do Sul, Estados Unidos e muitas ilhas nos Oceanos Atlântico e Pacífico.Além da carreira solo, Don Carlos fez grande sucesso como vocalista do grupo Black Uhuru, trio formado em 1974 com Derrick ´´Duckie ´´Simpson e Rudolph ´´Garth´´Dennis,e fez também um duo com o cantor GOLD.
     No entanto, com a primeira formação do Uhuru, Carlos só gravou um single, muito raro entre os colecionadores de Reggae de hoje. O artista só retornou ao Black Uhuru em 1990,junto com Garth Dennis, e gravou 3 álbums: "Now" , "Iron Storm" e ´´Mystical Truth´´,tendo logo após voltado à sua carreira solo. Carlos diz que a inspiração para a sua música é o mundo pelo qual ele viajou e conheceu diversas pessoas onde pôde desenvolver sua educação e cultura. Don Carlos canta o otimismo em suas músicas levando aos ouvintes uma mensagem de respeito sempre.
Tovou no Brasil no show ´´Independencia ou Reggae´´,em 2005,junto com outros nomes de peso como Israel Vibration e Fully Fullwood.

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DON CARLOS-Discografia parcial
1976-82
At The Channel One Studio (The Mighty Diamonds Meets Don Carlos & Gold)
1979
Time Is The Master
1980
Prison Oval Clash (Don Carlos vs Earl Cunningham)
1981
Suffering [aka Prophecy]
1982
Roots & Culture (Culture & Don Carlos)
Day To Day Living
Harvest Time
Them Never Know Natty Dread Have Him Credential (Don Carlos & Gold)
1983
Dub version
Jah Light
Pure Gold
Spread Out [aka Pass Me The Lazer Beam]
Ghetto Living(Don Carlos & Gold)
Raving Tonight (Don Carlos & Gold)
1984
Just A Passing Glance
Plantation
Showdown Vol 3 (Don Carlos & GoldThe Gladiators)
1985
Rasta Brothers (Don Carlos With Anthony Johnson & Little John)
1986
Firehouse Clash (Junior Reid & Don Carlos)
1987
Deeply Concerned
[Compilations]
Head 2 Head [Horace Andy & Don Carlos - 197X-8X]
Inna Dub Style [1979-80]
Laser Beam [198X]
Lazer Beam [198X]
Tribulation [1979-2006]

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Robert Nesta Marley- Rei Bob Marley

Robert Nesta Marley
Robert Nesta Marley foi o responsável por levar o reggae da Jamaica para o
mundo. Filho de Cedella Booker, uma jovem negra, e do capitão Norval Marley, um inglês branco de meia idade, Bob conheceu pouco o pai.

No final dos anos 1950, mudou-se com a mãe para Trench Town (ou Cidade do Esgoto), uma favela da capital, Kingston, onde cresceu junto com seu amigo Neville O'Riley Livingston, conhecido como Bunny, com quem começou a tocar instrumentos improvisados.

O som que faziam era influenciado pelas músicas captadas das emissoras do sul dos
Estados Unidos que tocavam Ray Charles, Curtis Mayfield e outros.
Nessa época, Bob conseguiu um emprego numa funilaria, mas um acidente no trabalho o fez largar o emprego e investir na música, junto com Bunny. Eles foram ajudados por Joe Higgs, um cantor que ainda morava em Trench Town e dava aulas de canto. Numa dessas aulas Bob e Bunny conheceram Peter McIntosh. Com ele formariam o grupo "Wailing Wailers".

Em 1962, Bob Marley foi ouvido pelo empresário Leslie Kong que o levou a gravar algumas músicas. A primeira delas foi "Judge Not". Os "Wailing Wailers" ganhou a simpatia do percussionista rastafari Alvin Patterson, que os apresentou ao produtor Clement Dodd.

O primeiro "single" do grupo, "Simmer Down", foi lançado em 1963. Nessa ocasião, Bob recebeu uma passagem para os Estados Unidos, enviada por sua mãe, que tinha se casado novamente e mudado para
Delaware.

Antes da viagem, Bob conheceu Rita Anderson, uma cantora iniciante, com quem se casou em 10 de fevereiro de 1966. Marley passou oito meses com a mãe e retornando a Kingston mudou o nome do grupo para "The Wailers". Os Wailers criaram um novo selo, o Wail'N'Soul, que não vingou.

O grupo sobreviveu compondo para o cantor americano Johnny Nash com quem Bob viajou à
Suécia em 1971, ocasião em que assinou contrato com a CBS. Em 1972, os Wailers promoveram o "single" "Reggae on Broadway" e fizeram o primeiro álbum, Catch A Fire.

No ano seguinte fizeram uma série de apresentações na Inglaterra e nos EUA. No mesmo ano o grupo lançou
Burnin, que incluía novas versões de algumas das suas músicas, junto com faixas como "I Shot The Sheriff" (que se tornaria um sucesso mundial na voz de Eric Clapton).Natty Dread, álbum lançado em 1975, tinha "No Woman, No Cry". Rastaman Vibrations, o álbum seguinte, atingiu o topo das paradas americanas. Bob decidiu dar um concerto no Parque dos Heróis Nacionais de Kingston, em 5 de dezembro de 1976. Logo após o anúncio do show, o governo convocou eleições para o dia 20 de dezembro. Na tarde do concerto Bob teve sua casa invadida e foi alvejado. Mesmo ferido, subiu ao palco.

Logo depois mudou-se para Londres, onde gravou o álbum
Exodus, que esteve nas paradas inglesas por 56 semanas seguidas. Em 1978 fez sucesso com Kaya e voltou à Jamaica para o "One Love Peace Concert", quando fez com que o Primeiro ministro e o líder da oposição dessem as mãos no palco. Depois foi às Nações Unidas, em Nova York, para receber a Medalha da Paz.

No fim do ano, Bob visitou a África pela primeira vez. Uma turnê pela Europa e América rendeu o segundo álbum ao vivo:
Babylon By Bus. Survival foi lançado em 1979 e incluía "Zimbabwe". Em 1980, o grupo foi convidado para tocar na cerimônia de independência de Zimbábue. O disco Uprising foi lançado em 1980 e gerou uma grande turnê pela Europa e Estados Unidos. Bob fez dois shows no Madison Square Garden, mas caiu doente. Teve um câncer em um membro, mas se recusou a fazer uma cirurgia de amputação por motivos religiosos. Após vários tratamentos em diversos países, Bob Marley morreu num hospital de Miami aos 36 anos.

Gregory Isaacs História , Vida , Música .

Em sua juventude, Gregory tornou-se veterano em concursos de talento que faziam grande sucesso na época na Jamaica. Em 1968, fez sua estréia grandando um dueto com Winston Sinclair, "Another Heartache", gravada pelo produtor Byron Lee. O single vendeu pouco e Gregory juntou-se a dois outros cantores (Penroe and Bramwell) formando o trio The Concords que teve curta duração, gravando para Rupie Edwards e Prince Buster.O trio se separou em 1970 e Gregory lança então sua carreira solo, a princípio produzindo sozinho seus discos e também gravando para Rupie Edwards. Em 1973 juntou-se a outro jovem cantor, Errol Dunkley para começarem juntos o selo African Museum e junto uma loja. Rapidamente estourou com o hit "My Only Lover", creditado como o primeiro gravação lovers rock já feita. Ele gravou para outros produtores a fim de manter o seu próprio selo, criando uma série de sucessos nos três anos que se seguiram, incluindo desde baladas até reggae roots. Entre os sucessos estão: "All I Have Is Love", "Lonely Soldier", "Black a Kill Black", "Extra Classic" e sua versão cover de Dobby Dobson "Loving Pauper". Em 1974 começa a trabalhar com o produtor Alvin Ranglin, e neste ano conquista o primeiro single no topo das paradas jamaicanas com "Love Is Overdue". Isaacs gravou para os maiores produtores jamaicanos durante toda a década de 70, incluindo Winston "Niney" Holness, Gussie Clarke ("My Time"), Lloyd Campbell ("Slavemaster"), Glen Brown ("One One Cocoa Fill Basket"), Harry Mudie, Roy Cousins, Sidney Crooks and Lee "Scratch" Perry ("Mr. Cop"). No fim dos anos 70, Gregory já se consolidava como um dos maiores cantores de reggae do mundo, viajando regularmente para os EUA e Inglaterra, e seu sucesso era comparável apenas ao de Dennis Brown e Bob Marley.
Após uma longa luta contra um câncer no pulmão, Isaacs morre em sua casa em Londres em outubro de 2010.
  Isaacs esteve no Brasil em 1999, no Via Funchal, numa edição nacional do Reggae Sunsplash Festiva

S.O.J.A

                                        (Show da Banda S.O.J.A em Recife -PE ,19-11-2010 ..

Atualmente muitas bandas de reggae vêm sendo reconhecidos mundialmente, exemplo do Soldiers Of Jah Army (S.O.J.A),A banda surgiu em 1997, e hoje é composto por Jacob, Bobby, Ken, Ryan e Patrick todos residente da Virginia (EUA), um dos primeiros sucessos do grupo foi a música “True Love”. O último CD lançado pelo S.O.J.A foi o Born In Babylon em 2009, os planos da banda é fazer uma turnê para divulgar esse novo álbum.

História da Banda Tribo de jah / Agenda 02 -03 de 2010

Agenda Regga Brasil

http://www.agendareggae.com.br/



:: Data: 18/02/2011 22:00

:: Local: Barraca Biruta

:: Endereço: Av. Zezé Diogo, 4111 - Praia do Futuro
Vendas de Ingressos e  Tele  Entrega  Grande Fortaleza -CE (85)8760-4682  
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 msn :
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:: Cidade: Fortaleza - CE

:: Classificação: 18 anos

Melhor Web Rádio ( Jamaica Brasileira )

www.radiojamaicabrasileira.com
          É a Radio Jamaica Brasileira™ indo cada vez mais longe para trazer os melhores programas e comunicadores de reggae para próximo de você           :::: :::: ::::    

Reggae no Brasil

Reggae no Brasil
Foi na região norte do Brasil que o reggae entrou com mais força. No estado do Maranhão, principalmente na capital São Luís, é comum a organização de festas ao som de reggae. Na década de 1990, surgem vários músicos e bandas. Podemos citar como exemplo : Alma D'Jem, Tribo de Jah, Nativus e Sine Calmon & Morro Fumegante.O reggae está presente no Brasil há muito tempo, mas se desenvolveu de forma diferenciada em cada região, situação que se reflete hoje na forma como ele é compreendido e aceito no país. Um estudo histórico rigoroso sobre como o ritmo jamaicano chegou a nossas praias e praticamente se incorporou à cultura brasileira ainda está para ser feito, mas podemos traçar alguns caminhos para entender como chegamos até aqui.
Talvez o nosso primeiro contato com o reggae tenha sido a apresentação de Jimmy Cliff em um dos Festivais Internacionais da Canção, que aconteceram no fim dos anos 60. Logo depois Caetano Veloso cantaria que desceu a Portobello Road, em Londres, ao som do reggae, o que foi estabelecido como a primeira menção à palavra "reggae" na música brasileira (e não o primeiro reggae composto aqui, como alguns chegam a escrever). Vale dizer que nesta época tal nome só era conhecido entre os jamaicanos e seus descendentes que moravam em Londres e outras cidades inglesas (e no Canadá, Estados Unidos etc). Experiências com o ritmo foram tentadas por Jards Macalé, Luís Melodia e outros, mas foi Gilberto Gil quem levou tal influência mais a sério, vendendo mais de 500 mil cópias do compacto de "Não chores mais", a versão de "No woman no Cry", de Bob Marley.
Enquanto isso no Pará, Maranhão e na Bahia, o reggae também começava a conquistar corações e mentes da população, o que pode ser explicado pela semelhança dos ritmos locais com o da ilha caribenha, que afinal vieram da mesma raiz, a mãe Africa. Apresentado ao ritmo por um vendedor de discos paraense, o dono de radiola Riba Macedo começou a tocar o reggae entre os forrós e merengues que tocava em São Luís. Logo o som caiu nas graças dos maranhenses. No Rio, São Paulo e Belo Horizonte, alguns bailes reggae têm lugar na periferia. Júlio Barroso (aliás o disco que Riba Macedo levou primeiro para o Maranhão foi o "Reggae Frontline", que teve as notas escritas por este jornalista e vocalista da banda Gang 90,falecido em 84), no Rio e Otávio Rodrigues, em SP, começam a divulgar o ritmo no sulmaravilha. Os primeiros discos foram lançados por aqui. Chico Evangelista canta o "Reggae da Independência" e Raimundo Sodré fica famoso com o reggae "A Massa", cantado num festivaL no início dos anos 80. Bob Marley vem ao país e promete voltar com o Inner Circle para uma turnê em toda a América Latina. Peter Tosh se apresenta com grande sucesso no Festival de Jazz de São Paulo. O reggae parece que vai decolar de vez em nossas terras. Mas a tragédia acontece: Marley morre de câncer aos 36 anos, em 11 de maio de 1981. Para muitos é a morte do reggae.
Nem a vitoriosa turnê de Gil com Jimmy Cliff pelo país consegue convencer as gravadoras e os meios de comunicação do contrário. Sobre a turnê, uma revista de (des)informação publica um artigo dizendo algo como "agora que o reggae morreu ele chega ao Brasil". Os discos pararam de chegar como antes. Sorte dos donos de radiola no Maranhão, que começam a ganhar dinheiro trazendo discos de reggae de fora para tocar nos bailes, cada vez mais populares. É a cultura da "exclusividade" que até hoje vigora por lá.
Marginalizado, o reggae se recolheu ao underground, mas não ficou parado. As primeiras bandas e fã-clubes brasileiros começam a surgir. Marco Antônio Cardoso funda o Fã-Clube Bob Marley de São Paulo e Mariano Ramalho o do Rio. Em Belo Horizonte Mauro França inicia o Fã-clube Massive Reggae. Em Recife aparece o Grupo Karetas. Edson Gomes na Bahia, Luís Vagner, Jualê e os Walking Lions em São Paulo começam a sua trajetória. Muitos outros grupos aparecem a partir da segunda metade dos anos 80, em grande parte por causa do estouro dos Paralamas do Sucesso, que sempre tiveram uma grande influência do reggae em sua música (o baixista Bi Ribeiro tem uma das maiores coleções de discos de reggae do país). No Maranhão, surge a Tribo de Jah. Os programas de rádio também tiveram grande influência na divulgação do reggae. Vale citar o "Batmacumba", do Nelson Meirelles e os programas de Maurício Valladares, no Rio, "Reggae Raiz", dos sólidos Jai Mahal e China Kane (até hoje no ar, na Brasil 2000), "Disco Reggae", de Otávio Rodrigues, de São Paulo, "Reggae Special", de Ray Company (também no ar até hoje, na Ouro Negro FM) em Salvador e muitos outros (como as dezenas de programas que existem há anos em São Luís, produzidos por radialistas como Fauzi Beydoun - líder da Tribo de Jah, Carlos Nina, Ademar Danilo, entre outros).
Nos anos 90 os shows internacionais voltaram a acontecer no país, graças aos esforços de batalhadores como Geraldo Carvalho, de Curitiba, e outros que mostraram que o reggae ao vivo tem mercado no Brasil. Bandas como Cidade Negra e Skank levaram o ritmo a um novo público, fazendo sucesso em todo o país e iniciando carreira internacional. Tribo de Jah e Edson Gomes também levam um grande público a suas apresentações. O número de bandas se multiplicou e citar todas seria impossível, o mesmo acontecendo com as pessoas que batalharam e batalham pela divulgação do reggae (como Gilberto Gil, que sempre toca versões de Marley em seus shows). Apesar da má-vontade das gravadoras e dos programadores de rádio, o ritmo de Jah possui um público cativo no Brasil que só tende a crescer, passando ao largo dos modismos que marcaram o mercado musical brasileiro nos últimos anos. Presente na maior parte do Brasil real e no virtual o reggae ainda vai dar muito o que ouvir, ver, ler, cantar e falar.

História do Reggae

         O auge do reggae ocorreu na década de 1970, quando este gênero espalhou-se pelo mundo. É uma mistura de vários estilos e gêneros musicais: música folclórica da Jamaica, ritmos africanos,as letras das músicas de reggae falam de questões sociais, principalmente dos jamaicanos, além de destacar assuntos religiosos e problemas típicos de países pobres.O reggae recebeu, em suas origens, uma forte influência do movimento rastafari, que defende a idéia de que os afrodescendentes devem ascender e superar sua situação através do engajamento político e espiritual.
Evolução do Reggae 
Na década de 1950, começam surgir os grandes nomes do reggae como, por exemplo, Delroy Wilson, Bob Andy, Burning Espear e Johnny Osbourne, e as bandas The Wailers, Ethiopians, Desmond Dekker e Skatalites. Nesta época, grande parte das rádios da Jamaica, de propriedade de brancos, se recusavam a tocar reggae. Somente a partir da década de 1970, o reggae toma corpo com cantores que ganham o mundo da música.